Idioma Gaúcho
Ao começar o próximo post que será sobre a minha cidade (Porto Alegre), me vem a cabeça as dificuldades que enfrentei e enfrento até hoje ao falar mais empolgadamente. Sempre acabam saindo muitas palavras que o povo do resto do Brasil não conhece, não costuma utilizar, ou que tenha outro significado em outras regiões.
As mais clássicas e que eu sabia que iam dar problema são: cassetinho, negrinho e branquinho. Ou seja, pão francês, brigadeiro e beijinho (ou brigadeiro branco).
Algumas no percurso: lanhado (arranhado), minguinho (mindinho).
As últimas e que nem imaginava que seriam estranhas foram: espigado (cabelo duro, feito palha), atalhar (encurtar caminho, pegar um atalho), pequeninha (pequenininha).
E tem dezenas de outras que não lembro no momento. Você também já passou por isso? Mande mais uns exemplos. Até hoje, depois de conhecer meu namorado por 5 anos, ele ainda se surpreende com algumas coisas que eu falo!
Para ajudar, eu comprei o Dicionário Gaúcho. Ele tem coisas que nem eu sei, pois existem expressões utilizadas só na fronteira. Para o meu caso o ideal é o Dicionário de Porto-Alegrês, mas quando fui comprar estava em falta.