Roteiro pela Europa – Luxemburgo, Berlim, Praga, Bratislava e Budapeste

Durante o mês de maio (2018), passei 3 semanas na Europa. O roteiro passou por: Paris, Luxemburgo, Berlim, Dresden, Praga, Bratislava, Budapeste e Den Bosch. A primeira e a última cidade, eu já conhecia, mas aproveitei para fazer uns passeios diferentes. As 6 cidades do meio foram novidades, não conhecia nem a cidade e nem o país onde elas ficam.

Quem acompanha o blog, sabe que estou acostumada com slow travel, normalmente faço poucos países, apenas 1 ou 2, mas desta vez quis riscar várias bandeirinhas do mapa. Tem muitas fotos no Instagram: @carolmayr e @blogdrv.

Vôos

Peguei uma promoção de passagens com milhas pelo Smiles. A ida custou 47500 milhas para Paris com a Air France e a volta 50000 milhas saindo de Amsterdã com a KLM. Já pego estes mesmos vôos em 2016, mas daquela vez era uma promoção para Itália e fiz stopover em Amsterdam. Leia o relato dos vôos neste post: Roteiro Itália e Holanda em 3 semanas.

Roteiro pela Europa com Berlim, Praga, Bratislava e Budapeste

Eu sabia o local de chegada e partida e queria passar em Berlim, Praga e Budapeste. Fiz diversas simulações de aviões, trens e ônibus para decidir a ordem das cidades. O que definiu foi o vôo da Easyjet de Luxemburgo para Berlim e o vôo da Wizz de Budapeste para Eindhoven. A divisão dos dias ficou assim:

• 4 noites em Paris
• 2 noites em Luxemburgo
• 4 noites em Berlim
• 3 noites em Praga
• 1 noite em Bratislava
• 3 noites em Budapeste
• 2 noites em Den Bosch
• 1 noite em Amsterdam-Schiphol

Custos aproximados

Passagem Brasil-Europa i/v: R$ 200 (foram apenas as taxas, pois comprei com milhas, ver o item Vôos no início do post)
Hospedagem: R$ 6600 (18 diárias médias de 80 euros)
Transporte: R$1700 (todos os trechos entre cidades de trem, avião, ônibus além dos passes de transporte urbano)
Passeios e Alimentação: R$4500
Total: R$13000 (com euro a R$ 4,50 = € 2888,89)

Vale lembrar que estes custos variam muito de pessoa para pessoa! Veja alguns detalhes abaixo.

Alimentação

Foram bem poucas as refeições de pratos quentes e sentada em um restaurante que fiz nesta viagem, no geral foram muitos sanduíches. Baguetes recheadas na França e algumas compras de queijos e frios no mercado. Pão com linguiça na Alemanha. Doner kebab em qualquer lugar. Lángos em Budapeste. Não cheguei a fechar o balanço detalhado de alimentação, mas foi bem abaixo da minha média usual em euros.

Atrações

Entrei em vários lugares, algumas coisas caras como as degustações na região de Champagne na França que variam entre 20 e 30 euros. Mas também não entrei em tantos museus como costumo entrar normalmente. Sempre é bom ver os passes das cidades, utilizei os passes de Luxemburgo (1 dia) e de Berlim (3 dias). Acho que devia ter pego o de Budapeste analisando depois, gastei quase o mesmo e não entrei em muitas coisas, além de que podia ter poupado o meu pé um pouco.

Câmbio

A média está fechando em uns R$4,50 por euro, mas tem um cartão por fechar ainda, pode ser que suba um pouco. Levei 1300 euros que comprei em uma média de R$4,20 (sobrou um pouco destes que utilizei para pagar várias atrações e praticamente toda alimentação, por isso que sei quanto gastei juntando os dois itens). Praticamente todos os hotéis já paguei antes da viagem com cartão de crédito, alguns em reais e outros em euro mesmo. Os transportes mais longos foram também comprados antes. Então não cheguei a pegar bem a alta do último mês.

Em Praga e em Budapeste troquei 100 euros em casas de câmbio perto dos hotéis. Vários lugares nas duas cidades aceitam euros, mas com uma cotação bem inferior. Em Budapeste por exemplo, na casa de câmbio estava 315,6 florints por euro. O normal era encontrar em lojas ou comércio informal 280 se o pagamento fosse em euro. No mercado público estava em torno de 300, até achei bom e paguei algumas coisinhas em euro. Em Praga era similar, acho que só paguei o Pub Crawl em euros porque havia olhado no site a cotação e achei ok.

Vôos internos

Como eu disse anteriormente, fiz várias simulações de vôos para as cidades mais distantes entre Paris e Berlim, Paris e Budapeste, Holanda e estas duas cidades também, depois Luxemburgo. E também em várias datas, como encontrei duas low costs com trajetos que me interessavam, acertei o roteiro desta forma. Os vôos não ficaram tão baratinhos, porque já incluí a mala despachada.

Trens e Ônibus

Para os trajetos curtos utilizei trens e ônibus. De Paris para Luxemburgo fui de TGV, comprei a passagem pelo site da SNCF. Também utilizei o site para comprar os trechos internos para Epernay e Reims já que eu tinha os horários das degustações já agendados. Para Fontainebleau deixei para comprar na hora.

Entre Berlim e Praga utilizei o site da DB. Comprei a passagem utilizando o Paypal para pagar e fiz com stopover em Dresden. Permaneci 6 horas em Dresden e foi muito legal. Utilizei a dica do Agenda Berlim para fazer a compra, está bem explicadinho lá.

Entre Praga e Budapeste só encontrei opção de ônibus para venda online com a antecedência que pesquisei, como os preços eram muito bons, comprei. Mas decidi fazer uma parada de 24 horas em Bratislava porque a viagem era muito longa. Comprei no site da RegioJet. Para ter uma ideia um trecho custou 9 e o outro 6,5 euros. Os ônibus são bons, com entretenimento individual, tem uma moça que passa oferecendo café e jornais. O trecho entre Praga e Bratislava que tem duração prevista de 4h45 tem uma parada de 30 minutos em um posto de gasolina no mesmo estilo do Gral ou Frango Assado com banheiro e loja de conveniência com itens bem variados. O único problema que achei, foi que a Rodoviária de Budapeste é bem longe do centro, como estava cansada, cheguei tarde e teria que pegar um metrô e um ônibus ou bonde para chegar no hotel, não tinha nenhum câmbio aberto, não achei nenhum caixa eletrônico, acabei pegando um taxi que queria cobrar 20 euros, mas consegui negociar 10 euros (pelas minhas contas de bandeirada e quilometragem sem trânsito seria algo entre 8-9 euros no câmbio oficial).

Imigração

Entrei por Paris, foi bem rápido e indolor como sempre. Só um bonjour e um carimbo. Foi a quarta vez que entrei na Europa por lá e nunca me pediram para mostrar nada. Mesmo assim, continuo levando tudo e recomendando que as pessoas tenham seguro, dinheiro e algumas reservas para mostrar.

Compras

Com o euro nas alturas não comprei quase nada. Mas em Paris é sempre bom comprar uns produtinhos de beleza. Também trouxe páprica de Budapeste e queijos da Holanda.

Veja também a nossa página-resumo da Holanda

• Dicas e Roteiros da Holanda

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