O que fazer em Moscou – por Renata Waki

Continuação do post da Renata: O que fazer em Moscou?
O que fazer em Moscou

Kremlin, Praça Vermelha e Catedral de São Basílio

(Estações de metrô: Aleksandrovskiy sad, Biblioteka Lenina ou Ploshchad Revolutsii)
Provavelmente a região mais famosa e importante de Moscou. Esses pontos turísticos ficam próximos e podem ser visitados em um mesmo dia tranquilamente.
A entrada para os museus e catedrais do Kremlin (Московский Кремль) é feita pelo lado dos Jardins de Alexandre (Александровский сад). Deve-se comprar o ticket nos guichês que ficam nesses Jardins e guardar malas e mochilas em guarda-volumes próximo da entrada. Quando fomos não havia filas para comprar os tickets, mas se for período de férias ou feriado, pode ser interessante adquirir os ingressos antes ou pela internet. Deve-se prestar atenção na hora da compra, pois dependendo do que se quiser ver dentro do Kremlin, o preço será diferente, além de horários pré-programados. Fizemos o passeio em umas duas horas e meia, mas entramos somente nas igrejas. Mais informações podem ser encontradas aqui. Saindo do Kremlin pelos Jardins de Alexandre, contornando todo o muro em direção à Praça Vermelha, passa-se pelo Túmulo do Soldado Desconhecido. Junto dele ficam vigias e de tempos em tempos, ocorre a rendição dos guardas. Caso haja disponibilidade no dia, é legal parar para assistir a troca e ver toda a formalidade do evento. Do lado oposto ao Túmulo do Soldado Desconhecido há um shoppingzinho meio subterrâneo com lojas de roupas e quiosques de comida. Uma boa dica para quem quiser fazer uma refeição mais em conta e rápida é o restaurante My-My: há diversos tipos de pratos (alguns típicos da Rússia) onde você mesmo pega alguns e outros são servidos por funcionários. Há diversos dele espalhados por Moscou.

A Praça Vermelha (Красная площадь) é cercada pelo Kremlin, pela Catedral de São Basílio, pelo Museu Histórico do Estado e pelo Shopping GUM (ГУМ), centro de compras com diversas grifes de luxo. Quando estivemos lá em setembro de 2015, estava sendo montada uma estrutura para um evento de promoção da Copa do Mundo de Futebol de 2018 que ocupava mais da metade da Praça, então andar por lá sem esbarrar em alguém não era tarefa fácil. Na Praça Vermelha fica também o Mausoléu de Lenin (Мавзоле́й Ле́нина). Dias e horários de visitação são restritos, então é importante conferir o site (http://lenin.ru/index_e.htm) antes para não perder viagem. É legal também reservar uma noite para visitar a praça: a iluminação dá um ar todo diferente para a Catedral e parece que estamos no Natal quando vemos o Shopping GUM.

Catedral de São Basílio

Para se entrar no talvez mais conhecido monumento de Moscou, a Catedral de São Basílio (Собор Василия Блаженногo), é preciso comprar ingresso, disponível em um quiosque localizado bem em frente à Catedral. Seu interior é um emaranhado de galerias de paredes coloridas, com imagens pintadas inclusive nas portas. Seu interior é mais apertado do que eu esperava e as pinturas não são as mais sofisticadas quando comparadas com as de outras igrejas russas, mas mesmo assim, é de se admirar. Mas é o seu exterior super colorido e com desenhos geométricos que realmente me impressionou!

Catedral de Cristo Salvador (Храм Христа Спасителя)

(Estação de metrô: Kropotkinskaya)
Uma das mais belas igrejas de lá, essa é uma atração realmente imperdível. Muito bonita por fora, com a ponte Patriarshy ajudando ainda mais no visual, mas o interior dela é o que mais me encantou: amplo, iluminado e rico em detalhes. Para quem gosta de andar, é possível chegar até ela a pé a partir da Praça Vermelha (caminhada de 15 a 20 minutos). A Catedral se situa em um ponto um pouco mais elevado, assim, a vista que se tem da cidade a partir dela é bem legal também. Na Rússia, há o costume das mulheres cobrirem a cabeça com lenços quando forem entrar nas igrejas. Principalmente naquelas menores, “de bairro”, onde são realizados cultos, o uso é quase obrigatório. Logo na entrada, ao lado da porta, costumam ficar mesinhas com lenços para serem emprestados às mulheres que não tenham levado os seus. As igrejas mais turísticas até dispensam o uso, mas a dica é sempre carregar um lenço e na dúvida cobrir a cabeça.

Parque VDNKh (ВДНХ)

(Estação de metrô: VDNKh)
É um parque que ocupa uma área bem grande e ampla, com diversos monumentos e prédios da época soviética, possui vários jardins super floridos, fontes enfeitadas, estátuas e até foguete e avião (pareciam de verdade, mas não sei se eram mesmo). Lá dentro é possível andar de bicicleta, skate, patinete e até em barco a remo em um lago. Tudo é muito bem cuidado e conservado. Fomos num final de semana bastante quente e o parque estava cheio, com muitas famílias, casais e amigos de diversas idades que vão lá passar o dia e se divertir. A diversão do russo parece ser diferente da que costumamos ver nos EUA, por exemplo, onde é fácil encontrar um brinquedo tecnológico e interativo ou grupos grandes disputando algum jogo. Lá a diversão parece mais contida, onde famílias ou pequenos grupos de amigos vão para admirar monumentos que relembram a grandiosidade que o país já teve.

Mercado Izmailovsky (Измайловский рынок)

(Estação de metrô: Partizanskaya)
Um dos melhores lugares para comprar souvenirs devido à variedade e aos preços. São várias banquinhas, uma ao lado da outra, onde é possível encontrar diversas variedades de objetos típicos russos: matryoshkas, ovos Fabergé, lenços, chapéus, porta jóias, canecas, livros, antiguidades etc. Lá a maioria dos vendedores quebra bem o galho no inglês (foi o lugar de Moscou em que mais conseguimos nos comunicar). Encontramos um que até falava espanhol! É bastante recomendável negociar com os vendedores para conseguir um descontinho. Nisso, os russos e os brasileiros são muito parecidos. Mesmo que a intenção não seja comprar, vale a pena ir para ver a variedade de objetos. Além disso, existem algumas banquinhas de comidas típicas que valem a pena serem experimentadas. É sempre importante verificar dias e horários de funcionamento, principalmente porque esse mercado fica mais afastado do centro da cidade.

Teatro Bolshoi (Большой театр)

(Estação de metrô: Teatralnaya)
Próximo à Praça Vermelha, é muito bonito por fora e por dentro. Mesmo não sendo uma super fã de ballet, achei que valeu a pena assistir a um dos espetáculos. Para quem tem vontade de ver é bom comprar os ingressos com bastante antecedência, principalmente para os ballets mais famosos, pois os melhores ingressos esgotam rápido. É importante também garantir um bom lugar, que permita ver todo o palco, mas, claro, quanto melhor o lugar, mais alto é o preço. Como deixei para comprar dois dias antes da apresentação, havia poucos lugares disponíveis e comprei um com vista parcial (eu conseguia ver somente 2/3 do palco) e paguei algo em torno de R$ 300,00 por ele. Os ingressos podem ser comprados pela internet, no site do teatro (http://www.bolshoi.ru/en/).

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