Soure e a Fazenda São Jerônimo – 2° Dia na Ilha de Marajó

00 Fazenda Sao Jeronimo

No 2° dia na Ilha de Marajó caminhamos por Salvaterra e por Soure até a hora de pegar um taxi para a Fazenda São Jerônimo. A Fazenda São Jerônimo ficou famosa com o programa No Limite 3 da Rede Globo.

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Igreja de Salvaterra

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Igreja de Soure

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Prefeitura de Soure

Tirei as 4 fotos abaixo para mostrar a diferença das marés, mas nem imaginei na hora que elas iam servir para explicar os problemas que tivemos no passeio pela Fazenda São Jerônimo. Eu tinha entendido que o horário dos grupos dos passeios não estavam disponíveis no site da Fazenda porque variavam com a maré, mas depois de ver que o taxista que pegamos tinha uma tabela com os horários variando com o dia da semana (não cheguei a ver se tinha a lua lá também) e que fizemos o nosso passeio com a maré ainda alta, fiquei com dúvidas. O nosso passeio estava agendado para as 9h.

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Pier do Tapajó Expresso às 8h30

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Pier do Tapajó Expresso às 13h30

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O barco escolar boiando às 8h30

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O barco escolar encalhado às 13h30

Fazenda São Jerônimo

Liguei uns dias antes para agendar, porém ao chegar lá, minha reserva não estava anotada no caderno. Sem maiores problemas, como tinha muita gente iam dividir em 2 grupos de 10 pessoas. A ideia era fazer o passeio em ordem diferente, um grupo começou com o passeio de búfalo e o meu grupo começou pelo passeio de barco.

Passeio de barco

Para começar para chegar ao barco já tivemos que passar por uma parte alagada, eu havia ido de tênis e isso quase foi um problema, a sorte era que tinha chinelo na mochila. Entramos em 12 pessoas no barco, o grupo, um guia e mais duas pessoas da fazenda que sentaram atrás para remar. O tal guia sentou na frente, mas não sabia guiar o barco e isso foi um problema. Nos enfiava no meio do mato e dos espinhos, eu que estava sentada logo atrás dele tive que gritar muito, logo no início do passeio, pois estávamos entrando numa moita de espinhos. O barco estava com a borda a uns 5 cm da água e qualquer balanço fazia a água entrar, o que não era nada agradável, ainda mais quando chegamos na parte que o rio encontrava com o mar. Como a maré estava ainda alta, havia ondas nos empurrando de volta, não foi muito fácil chegar na praia. Nesta hora temi pelos meus equipamentos eletrônicos, porque estava vendo o barco afundar logo logo, a cada onda entrava água no barco e eu fiquei com a minha bermuda ensopada. O passeio de barco não foi de todo ruim, a vegetação ao redor era muito bonita, como vocês podem ver em algumas das fotos abaixo.

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Barco igual ao que utilizamos no passeio

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Exemplo da paisagem durante o passeio de barco

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Encontro do mar com o rio

Trilha pela areia

Fizemos uma caminhada em uma praia muito bonita com as mesmas árvores peculiares da praia de Barra Velha. Pelo mesmo motivo da maré alta, algumas vezes tivemos que caminhar por dentro da vegetação. E não era só vegetação, tinha muito lixo. Outra coisa que me desagradou foi que o guia saiu correndo na frente, não explicou praticamente nada. Como eu estava perto ainda ouvi alguma coisa. Pelo que entendi ele nem era guia da fazenda e sim de um grupo de pessoas que estava com a gente. Vi o pessoal da fazenda falando com ele, mas em momento algum ele nos foi apresentado ou mesmo falou alguma coisa da fazenda. Os remadores vinham atrás escoltando o grupo.

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Depois da trilha pela praia teve uma trilha por uma passarela. Esta parte transcorreu sem problemas e foi onde encontramos o grupo que vinha em sentido contrário. Como estava na frente do grupo, ouvi uma conversa entre os funcionários da fazenda dos dois grupos. O outro reclamou quando um dos nossos remadores disse que viemos em um só barco e que como a maré estava alta era melhor ter dividido em 2 barcos.

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Passeio de búfalo

O gran finale foi o passeio de búfalo. Confesso que desde o primeiro relato que li sobre a fazenda pensei que não fazia muito sentido andar de búfalo, nem estava com muita vontade, mas como tinha a paisagem bonito e todos diziam que era imperdível, resolvi fazer. Também estava com um pé atrás, porque apesar de ser uma carnívora convicta, não me agrada muito o uso de animais para entretenimento. E não é que foi bem divertido? Os búfalos parecem querer só comer e vão seguindo o caminho bem lentamente. Dá um certo medinho porque fomos enfileirados em grupos de 3 e eles se davam umas cabeçadas, a impressão é que ia sobrar um chifre em uma das nossas pernas nestas cabeçadas. Mas tudo correu tranquilamente.

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Resumindo, acho que o passeio está muito no automático, chegam dúzias de pessoas lá todos os dias dispostas a pagar R$100 para andar de búfalo. Também acho que se tivesse pego um horário com maré baixa, não ia ter tido 80% dos problemas. A senhora que fica na sede é bem simpática e gosta de conversar. É questão de organizar melhor os horários e colocar alguns guias para explicar melhor sobre os lugares, a região, a vegetação, o rio, a maré, etc.

Havíamos combinado com o mesmo taxista para ele nos buscar lá depois de 2h que era o tempo previsto para o passeio. Voltamos para a região de onde sai o barco para Belém e almoçamos na Pousada que tem logo em frente.

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Píer da balsa de carros

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Hora de dar tchau para Soure…

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