Imprevistos na Viagem – Parte II

No post Parte I, eu contei sobre o que deu errado no vôo da ida. Agora é a hora de narrar o que aconteceu em Mendoza! Mais um imprevisto que estragou um lindo final de dia.

 

No dia 8 de janeiro, depois de passear o dia inteiro pela cidade e jantar um belo Lomito Completo, resolvemos sacar um pouco mais de dinheiro, pois ainda teríamos um dia inteiro de passeios pela região de Mendoza e, na volta do Uruguai, uns dias em Buenos Aires.

Fomos até o Santander na rua do hotel (Calle Espejo), onde eu já havia sacado antes. Chegando lá, meu namorado inseriu o cartão no caixa automático, o caixa puxou o cartão para dentro e nada aconteceu. A tela ficou congelada na imagem inicial de “Insira seu cartão”. Apertamos todos os botões e a tela que era “touch”, balançamos o caixa, apertei o interfone que havia por ali (mas não tinha ninguém na agência). E nada. Esperamos um pouco e nada.
Até que resolvemos voltar ao hotel para cancelar correndo o cartão, pois em vários lugares de Mendoza, não pediam a senha e em alguns nem mesmo para assinar, era simplesmente passar o cartão e pronto! Segurança zero. Desconfiada com o Brasil fiquei olhando para trás para ver se algum malandro entrava para tirar o cartão com algum dispositivo. Não vi nada.
Chegando no hotel, peguei o meu Guia O Viajante Argentina e meu cartão de crédito do Banco do Brasil. Um para olhar como ligar a cobrar da Argentina e outro para pegar o número do BB.
Primeira tentativa: ao tentar ligar para Embratel, fui informada que o número não existia. O Guia estava desatualizado (vou passar lá no site do Viajante para avisar). Como estava com note e o hotel tinha wi-fi grátis, encontrei um novo número no Sair do Brasil.
Liguei lá, caiu na Embratel, digitei o número que estava atrás do meu cartão. Nada. Mais uma. Nada. Liguei e falei com o atendente da Embratel, pedi o número e ele disse que este número estava congestionado e que era para ligar mais tarde! Esperamos um pouco, ligamos de novo e nada…
Resolvi entrar no site do BB para encontrar outro número e descubro o que?? Que o número atrás do meu cartão também estava errado!! O número correto é (11) 2845.7820 e atrás do meu cartão estava (11) 6845.7820. Bom né?
Tentamos o novo número, chamou, atendeu, cancelamos o cartão. Solicitamos um novo: só para o endereço cadastrado ou para a agência. Um novo de emergência? Ligue para a Visa.
Encontramos os números da Visa, só atendimentos internacionais que mesmo aceitando ligações a cobrar não aceitam da Embratel. A Embratel só liga para o Brasil.
Assim, para evitar mais stress ligamos direto do meu celular para os Estados Unidos (que beleza! R$7/min). E resolveu? Não! O envio seria em 3 ou 4 dias úteis!! Bom, era sábado à noite, em 3 dias úteis estaríamos em Montevideo e em 4 em Punta del Este. Agradecemos de forma um pouco ríspida as vantagens de ter um cartão Platinum e desligamos.
Finalizando, ficamos só com os meus cartões (eu levo em viagens sempre o Visa e o Mastercard) até o final da viagem. E a conta de telefone veio uns R$100 mais cara (R$30 a ligação para a Visa e o resto dos deslocamentos das tentativas do número errado e do certo do BB).
Voltamos ao Santander e havia uma pessoa utilizando o caixa. Ou o cartão saiu (e alguém pegou, porque não achamos) ou ele foi destruído pela máquina (me disseram que caso alguém esqueça a máquina destrói e engole para não atrapalhar o próximo). Não vieram cobranças indevidas na fatura.
No dia seguinte, relatei tudo no Twitter. O Santander prontamente me contatou e me pediu para enviar um e-mail informando o ocorrido. Enviei e eles pediram um telefone fixo para contato. Como estava viajando não enviei e depois acabei esquecendo, não havia o que eles pudessem fazer. Apenas dei a sugestão de trocarem o tipo de leitor de cartão. O Banco do Brasil claro que não se manifestou. Assim como a Visa. Não fiz reclamações formais, mas pelo jeito estes dois não vasculham o Twitter.
Dicas
  • Depois desta, procuramos caixas eletrônicos que não exigiam a inserção do cartão, ou aquelas que deixam uma pontinha para fora.
  • Levar impresso e/ou em arquivo todos estes telefones previamente atualizados (como eu levei para Europa e nem pensei em carregar para a América do Sul, sei que esta viagem foi “nas coxas”).
  • Se alguém quiser ler um contraponto ao meu post, veja este da Dri Setti.

3 comentários

  • Que tenso, Carol!

    Eu ficava morrendo de medo toda vez que precisava sacar em caixas eletrônicos na Argentina e no Chile. Lembrava das histórias que ouvia quando criança dos meus pais indignados por que o caixa eletrônico tinha engolido o cartão… rs.

    Por sorte, nada aconteceu. Mas seu post valeu muito pra eu me atentar a levar a cópia do cartão na pasta de documentos. Nunca lembro disso.

    E você conseguiu sacar dinheiro no Santander argentino? Eu tentei por 2x e nada… Enquanto no Chile funcionou perfeitamente, na Argentina nada de conseguir sacar, e olha que sou correntista do banco. Se bem que pelo que me informaram em Bariloche, valia mais a pena sacar no Banco de La Nación que me dava um limite diário maior e a taxa era a mesma.

    É bom também (se puder) levar cartão de duas contas bancárias por conta desse limite diário de saque. Salvei minha prima por 3 vezes com a minha conta do Banco do Brasil que levei o cartão só por precaução, no caso haver alguma coisa com o do Santander para fazer uma transferência on-line e utilizar a outra conta. 🙂

  • Oi Diego,

    Saquei em Santander, Citibank e Banco de La Nación. Em todos eles a taxa foi de $16. Quanto ao limite é realmente pequeno, não sei se por dia, mas por saque é. Eu saquei do cartão de crédito.
    Só tenho conta no BB. Mas costumo levar as duas bandeiras, o Visa Travel Money e algum dinheirinho. Aqui para Argentina e Uruguai é bom levar real e dólar. Eu tinha um pouco de cada (só que meu VTM é Euro).
    Valeu pelas informações! 😉

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