Serra Catarinense

A Serra Catarinense a que estou me referindo compreende as cidades de Lages, São Joaquim, Bom Jardim da Serra e Urubici. Esta é uma região muito bonita e ainda pouco divulgada do Brasil.

Cidade de Urubici vista do mirante

 


Clique na imagem acima para abrir o Google Maps


Como Chegamos

Fomos de carro de Curitiba até Lages pela BR-116. A idéia era passear um pouco por lá, depois seguir para a Serra do Rio do Rastro para algumas fotos, mas devido a chuva torrencial, só paramos para comer e abastecer em Lages e seguimos para Urubici. Levamos também mais tempo que imaginávamos devido a baixa velocidade por causa da chuva. Sem contar o frio, só queríamos uma pousada quentinha depois de um dia na estrada (foram quase 500 km).

Onde ficamos

Ficamos na lindinha Hospedaria Rural Serra Bela. Ia colocar algumas fotos aqui, mas no site deles tem várias e são realistas. O acesso a ela é um pouco difícil, devem ser uns 2 ou 3 km em estrada de terra, mas mesmo assim é a mais bonitinha das opções de hospedagem próximas à cidade. Ela fica na estrada de acesso à Serra do Corvo Branco (em processo de pavimentação).
Existem alguns hotéis grandes na estrada, mas são distantes da cidade. Também pesquisei hospedagem em Lages e São Joaquim, mas as melhores atrações ficam próximas à Urubici.

O que fizemos

Reservei um passeio de um dia com um guia local pela Agência de Turismo Tribo Xokleng (cujo site não existe mais). Só prestar atenção ao comprar o passeio, pois não havia percebido que estávamos pagando apenas o guia, sem transporte. Tivemos que colocar nosso carrinho em muitas estradas de terra! O guia era ótimo e eu diria essencial, pois as estradas ainda não estão bem sinalizadas. Mas isso parece estar melhorando.

 

Primeiro fomos à Serra do Corvo Branco que fica na mesma estrada do hotel, são mais vários quilômetros de estrada de terra à frente. O dia estava chuvoso e o nevoeiro não ajudou muito.

 

Dizem que dá pra ver o litoral em dias claros (70km)
Da Serra fomos à Gruta Nossa Senhora de Lourdes. É um lugar bem bonito, no meio do mato.

 

 

É possível subir nos altares nos dois níveis
O programado era seguir para o Morro da Pedra Furada, porém no dia anterior havia caído uma árvore no caminho. Era possível ir até a árvore e combinar com uns moradores do local de nos buscar de carro e seguir com eles, pagando mais uma certa quantia para isso. Mas com todo o nevoeiro provavelmente nem veríamos a pedra. Assim, decidimos ir ao Morro do Campestre que também tem uma Pedra Furada, com acesso mais fácil e preço incluído no passeio.

 

Tivemos um probleminha durante a subida. É possível subir de carro até uma parte do morro, depois a estrada fica menos “cascalhada” e mais escorregadia com barro. Isso varia ao longo dos dias e das chuvas. Acontece que tentamos subir um pouco mais de onde podia, o carro derrapou e caiu num buraco no “acostamento”. Do jeito que ele ficou, se descesse mais iria arranhar toda uma lateral no barranco da encosta e/ou entrar de vez no buraco e entortar o eixo.

 

Depois de muito tentar fazê-lo subir, fritando pneu nos cascalhos, soltando lama para todos os lados, o guia resolveu ir buscar ajuda (os celulares estavam sem sinal lá em cima). Depois de uns 20 minutos ele voltou com uma enxada que tinha na guarita de entrada (é uma propriedade particular, e pode ser cobrada uma entrada R$2,00) que estava vazia. Cobrimos o buraco com pedras e terra e foi possível manobrar o carro para retirá-lo. Que sufoco! Achei que ia ser necessário um guindaste para tirá-lo de lá, pois nem caminhão guincho sobe aquela estradinha.

 

Já mais animados, continuamos o trajeto a pé. Foi um ótimo exercício para abrir o apetite para o almoço.

 

Esse não é o Morro do Campestre, mas é uma das vistas
enquanto esperávamos o guia com a enxada

 

Subindo o morro

 

Vamos lá naquelas pedras!

 

Subindo mais um pouco

 

Não é “a” Pedra Furada, mas também é furada.
Depois do almoço seguimos para as Inscrições Rupestres e a Cascata do Avencal.

Inscrições Rupestres

 

Cascata do Avencal
Como ainda tínhamos direito a mais uma hora de “guia”, fomos até uma criação de truta e à Catedral da cidade que é bem peculiar.

 

O que comemos

Paçoca de Pinhão! E inclusive pizza de paçoca de pinhão na Pizzaria Oréganos. Um restaurante bonitinho e que abre à noite durante a semana é o Restaurante Zero, comemos uma ótima truta lá.

Dicas

3 comentários

  • A sua descrição do passeio parece filme de terror… O lugar é lindo, mas é uma pena que a estrutura da serra catarinense é péssima…

    Deda

  • Deda,

    Não foi minha intenção mostrar um filme de terror, mas que deu um certo pânico deu! A Serra Catarinense é linda, mas em qualquer viagem acontecem imprevistos. Acho que a infraestrutura está melhorando bastante, nosso guia nos mostrou várias coisas que melhoraram nos últimos anos.
    Espero não ter desanimado a sua visita ao site!

  • Não claro que não!!! Achei o site bem bacana e voltarei sempre!!!
    Abraço

    Deda

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